A caneta já estava à mão
Na poltrona cuidei de acomodar o coração
Como se a vida fosse rima
Pela primeira vez, solto versos num avião.
O verde do teu vestido
Foi solo fértil para uma emoção
No dos olhos brotava a esperança.
Decolei numa nova paixão.
Nas alturas eram minhas viagens
Sobrou inspiração
Contraditoriamente,
Mantive os pés no chão.
O vôo era no dia seguinte
Mas lá já estava o avião
Eu, fazia batidas doces
Com a vibração do pulsar.
A educação não a deixou negar
A dedicação do jovem
Que não largava o bar:
Foi preciso beber para acreditar.
Lembrei do girassol
Que caminha na luz para simplesmente encontrar
A pureza do florir
A felicidade do desabrochar
Espontâneos e naturais
Olhos verdes permitiram-se entregar
O que seria mais uma noite
Terminou com muito cantar
Do céu posso avistar
Ondas e ondas:
Umas no mar,
Outras quebrando em meu pensar
Mensagens não param de chegar
Cada nuvem um significado
Uma me lembrou a infância:
Algodão doce; a inocência do amar.
O que era partida,
Tornou-se início.
Liguei os motores,
Confias no meu pilotar?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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